quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Objetivo do Blog

Este blog foi criado para mostrar como realmente funciona a cena independente de Mato Grosso. Sim, aqui tem o Espaço Cubo, tem a Volume, tem o Festival Calango. Mas você sabe verdadeiramente como tudo funciona?

O Festival Calango é uma bela vitrine para os jornalistas e produtores de todo Brasil, mas nunca será o reflexo doque verdadeiramente acontece em Cuiabá.

Pra começar, para que qualquer banda local possa participar do festival, por mais que tenha destaque, público e esteja em atividade, ela tem que necessariamente participar da Volume, do Espaço Cubo ou de qualquer outra instituição ligadas ao mesmo. Isso é democracia? Isso é abertura de espaço para bandas independentes? Não! Isso é monopólio.

Para qualquer banda participar da Volume ou Espaço Cubo, ela tem que trabalhar de graça para Pablo Capilé, que inventou um tal de Cubo Card, moeda furada que não paga aluguel, não paga comida, não paga transporte, não paga água, energia, enfim, não existe.

Somente quem esteve trabalhando lá dentro, sabe o quanto a pressão é insuportável e por isso muitos e muitos romperam. Trabalhar de graça? Escravidão acabou.

Será mesmo que a Volume é um coletivo? Segundo Paul Singer, um coletivo deixa de ser coletivo quando este passa a ter um líder, um chefe. Pronto, então a Volume não é um coletivo.

Por que durante as reuniões da Volume, os integrantes que não estão trabalhando de acordo com oque o líder impõe, são humilhados e repreendidos perante toda uma plenária?

Fazem eventos dentro do MISC (Museu da Imagem e do Som), um patrimônio histórico de Cuiabá que deve ser preservado, mas está sendo depredado. Isso é trabalhar pela cultura?

Eu poderia passar o dia inteiro aqui escrevendo sobre a cena de mentira criada pelo Espaço Cubo, mas não tenho tanto tempo pra perder.

Criamos este blog para mostrar oque verdadeiramente o Espaço Cubo e Volume fazem pela cena indepentedente de Cuiabá, que é coagir, difamar, incitar a violência, atacar instituições, bandas, e cidadãos de bem.

O fato, é que as pessoas não tem inveja do Cubo, como eles arrotam por aí, elas estão cansadas e revoltadas com todo esse lado podre, que até hoje ninguém conhecia.

A cena de Cuiabá tem uma maçã podre que tem quer ser separada e jogada fora, antes que contamine todas as outras.

O que vamos mostrar aqui, são apenas acontecimentos recentes, de 2008. O Espaço Cubo tem realmente muita história pra contar, muitas brigas, muitos rompimentos, muitas bandas destruídas porque não concordavam com eles. Isso é agregar? Somar?

Não! Isso é destruir, separar e desagragar a cena, que já existe desde 1967, quando foi formada a primeira banda autoral de Cuiabá. Tudo começou nessa época, e não com o surgimento do Cubo. O surgimento do Espaço Cubo só serviu para uma coisa, desunir e destruir.

Não aceitaremos comentários, sugestões ou reclamações, tudo o que for postado aqui será fixo e permanente.